O álbum de estreia de Lindemann – “Skills In Pills” – foi lançado oficialmente em Portugal na passada segunda-feira, dia 22 de Junho. O site RAMMSTEIN-Portugal e a editora Warner Music Portugal têm para oferecer três edições especiais de “Skills In Pills”, que incluem um booklet de 28 páginas e a faixa bónus “That’s My Heart”.
Para participar só tens de dar a tua opinião sobre “Praise Abort”, o tema que serviu de single de apresentação deste disco, até dia 9 de Julho de 2015. O texto deverá ser partilhado publicamente na página RAMMSTEIN-Portugal no Facebook, juntamente com as hashtags #Lindemann #SkillsInPills #PraiseAbort e o link http://bit.ly/praiseabort_pt. As três opiniões mais originais serão premiadas e os vencedores serão contactados nas 48 horas seguintes de forma a fornecerem os dados para o envio do prémio.
Instruções de participação:
- Escreve uma crítica/opinião sobre o tema “Praise Abort” na página RAMMSTEIN-Portugal no Facebook.
- Adiciona as hashtags #Lindemann #SkillsInPills #PraiseAbort e o link http://bit.ly/praiseabort_pt no final do teu texto;
- Clica em “Publicar”.
Condições de participação:
- Uma participação por concorrente;
- Apenas residentes em Portugal (continente e ilhas);
- Só serão consideradas válidas as publicações que contenham as hashtags e o link referido.
Queres inspiração? Revê aqui o vídeo oficial de “Praise Abort”:
Passatempo terminado // Lê aqui os comentários vencedores:
“Praise Abort” é claramente um registo extravagante, carregado de uma sonoridade forte, mas onde está presente maturidade e determinação. A letra, toda ela indecente, quebra todos os limites, porém, não deixa de ser simples, sarcástica e, em partes, divertida. Quanto ao vídeo, este consegue ser mais bizarro do que própria a letra, e tem tanto de perfeito como de perturbador. Sem dúvida, Lindemann ainda agora está a começar, mas já deixou a sua marca.
Como não poderia deixar de ser, o entusiasmo por parte de um grande fã de Rammstein face a um novo álbum do seu vocalista é enorme. Sobretudo quando o vocalista teima em ir colocando snippets de músicas ao longo de várias semanas, cada um melhor que o anterior. Tal é o desejo de ouvir mais do que um minuto de uma música que, quando descobre que saiu um videoclip de uma música, a primeira coisa que faz é metê-lo em Full Screen e esperar pelo melhor. Praise Abort foi a música que tocou e apenas foram precisos os 20 segundos iniciais para destruir por completo a ideia que este projecto se poderia assemelhar aos Rammstein 2.0. Para reforçar ainda mais esta destruição, o Till procede a uma dança digna de uma final de um concurso televisivo, saindo um pouco da personagem que assume na sua banda principal. A letra da música não fica aquém do nome da música e pode claramente ser alvo de controvérsia, juntamente com o vídeo, coisa que qualquer fã dos músicos que constituem este duo está habituado. No final, destacam-se duas coisas deste vídeoclip e da música: um refrão que irá persistir em sair da cabeça de quem a tenha ouvido e a imagem da mutação dos porcos com os músicos. Grande projecto e grande álbum.
Praise Abort demonstra bem o que o projeto Lindemann pretende ser, uma sátira pura e dura à sociedade. Claro que já estamos habituados a lidar com o humor e espírito critico dos Rammstein, mas com este single, Lindemann conseguiu ir bem mais longe. O single, bem como o seu vídeo foram de tal maneira combinados que conseguiram projetar cruelmente o lado mais obscuro dos dois integrantes do projeto. Este dá continuidade aos sons industriais tão adorados pelos fãs e consegue inovar completamente tornando-se cómico ao ponto de divertir o ouvinte pelas suas letras explícitas.
Em que outro projeto poderíamos ver os integrantes maquilhados de porcos e a procriar violentamente? Sem dúvida que Till Lindemann e Peter Tägtgren são únicos e não têm medo de pisar a linha.
Praise Abort assim como o álbum Skills In Pills já foi lançado e por isso é bom que os integrantes tenham os advogados bem preparados, pois esta música tão criativa e bem conseguida vai, de uma forma ou de outra, ofender aqueles que têm a mente mais “fechada”.